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Mais um produto de cannabis chega às farmácias brasileiras

Apesar da Anvisa ter aprovado a comercialização de 18 produtos à base de cannabis em todo país, são poucas as opções disponíveis no varejo atualmente

(Imagem: Prostooleh/Freepik/VerdeMed)
Por redação Sechat

Um novo produto chega ao varejo farmacêutico brasieleiro. Após a pioneira Prati-Donaduzzi disponibilizar sua linha de derivados da cannabis para a comercialização em farmácias, chegou a vez da canadense VerdeMed também participar deste mercado. 

O canabidiol (CBD) VerdeMed com concentração de 50mg/mL, está disponível desde o da última segunda-feira (7) na Drogaria São Paulo e, até o fim do ano, a empresa pretende colocá-lo também em outras grandes redes como Raia Drogasil e na Panvel.  

Segundo José Bacellar, presidente da VerdeMed em entrevista ao Valor Econômico, “além deste, há ainda uma fila de produtos da empresa na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)  para aprovação”. O empresário destaca ainda que no futuro uma das formulações oferecidas será de 100mg/mL, inédita  no país e que poderá ser  o carro-chefe da farmacêutica.

 

José Bacellar, presidente da VerdeMed (Imagem: arquivo)

São Paulo, que representa 40% da demanda de cannabis medicinal do Brasil, foi a cidade escolhida para o ponto de partida da empresa. “A tendência é aumentar a equipe comercial e expandir a venda destes produtos para outras cidades e estados brasileiros”, diz Bacellar.

Com sede em Toronto (Canadá), a empresa foi fundada em 2018 e, segundo o próprio Valor Econômico, já levantou R$ 45 milhões para financiar suas operações e conduz nova rodada, pretendendo captar entre R$ 10 e R$ 20 milhões para investir na expansão da área comercial. Para 2023, a VerdeMed projeta faturamento de R$ 5 milhões com a venda de produtos e R$ 8,5 milhões de licenciamento e royalties. A estratégia da empresa é tornar os produtos à base de cannabis, em sua maior parte ainda importados, acessíveis aos pacientes brasileiros. 

Os produtos, em sua maioria, são prescritos por profissionais médicos para dores crônicas, epilepsias refratárias – quando tratamentos convencionais não são mais eficazes – ansiedade e distúrbios do sono.

Para o fundador da VerdeMed, após restringir o uso dos compostos da planta, o Conselho Federal de Medicina (CFM) sofreu duras críticas por parte da sociedade, principalmente de pacientes que dependem deste tipo de tratamento. Desse modo, o órgão acabou por retroceder na decisão e suspender tal resolução. 

Embora a posição do CFM corresponda a uma “ameaça real” ao mercado da cannabis medicinal no país, Bacellar avalia que o maior acesso aos produtos derivados amplia o arsenal terapêutico dos médicos. “Acreditamos que será um mercado relevante à medida que o setor público entenda que é uma terapia eficiente”, conclui Bacellar.

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