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Fórum - Mundo é das Mulheres

Mundo é das Mulheres

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Mulheres brasileiras que deveríamos prestar mais atenção (Dia das Mulheres)

Chiquinha Gonzaga

A trajetória de Chiquinha Gonzaga é referência na música brasileira e na conquista dos direitos da mulher.

Sua carreira começou no Segundo Reinado e, ao mesmo tempo em que tocava ritmos populares da época, como valsas e polcas, também trabalhava na descoberta e divulgação dos ritmos brasileiros. É autora de uma das primeiras marchinhas: Ó Abre Alas.
Ela se casou aos 16 anos e aos 18 decidiu deixar o marido que não aprovava suas atividades musicais. Ela era conhecida por seu ativismo político e atuava em grandes causas sociais - especialmente a abolição da escravatura.
Ela também foi a fundadora da primeira agência do país a coletar e proteger direitos autorais.

 

Clementina de Jesus

Clementina continuou sendo uma das principais sambistas até ser descoberta e reconhecida como empregada doméstica aos 60 anos.

Conhecido por seu repertório de músicas tradicionais de raízes afro-brasileiras, foi marcante na história da música por registrar e divulgar canções ancestrais escravas.

 

Lina Bo Bardi

Lina, que nasceu na Itália e se naturalizou no Brasil como Achilina Bo, veio para o Brasil em 1942 para escapar da turbulência política na Europa que a tornava rebelde.

Aqui ela abriu caminhos para mulheres na arquitetura e foi responsável por projetos em edifícios icônicos como o Masp (Museu de Arte de Assis Chateaubriand em São Paulo) e o Sesc Pompeia.

Estudiosa da cultura brasileira, Lena tinha um forte compromisso político, acreditando que a arquitetura deveria ser simples, uma ferramenta para melhorar a sociedade e a vida dos mais pobres - e crítica da ostentação.

Apesar de suas contribuições para a arquitetura, ela não recebeu muito reconhecimento em vida e enfrentou muitos preconceitos como mulher e como estrangeira.

 

Cora Coralina

Embora considerada uma das poetisas mais importantes da literatura brasileira, Cora Coralina (pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas) só publicou seu primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, aos 76 anos.

Antes disso, ela trabalhou como confeiteira após a morte do marido e criou quatro filhos que nunca terminaram o ensino fundamental.

Cora é mais conhecida por escrever sobre a cidade de Goiás e, embora não aborde questões de gênero em seu trabalho, os especialistas a consideram uma escritora liberal pioneira que confrontou os preconceitos da sociedade e destacou as contribuições das mulheres.

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