Quero me cadastrar
Voltar
Notícias
Conheça a Brax, que adquiriu os direitos da Série B do Brasileiro

Um acordo de transmissão dos jogos de R$ 210 milhões assinado pelos clubes da Série B do Campeonato Brasileiro na semana passada chamou a atenção. O valor não saiu de uma emissora de TV, mas sim de uma empresa de marketing esportivo.

Acordo de R$ 210 milhões no primeiro ano foi assinado por unanimidade pelos 20 clubes da competição e com aval da CBF; quando a Liga for regulamentada no futebol brasileiro, é ela que vai negociar para os times da Segundona.

A empresa, contudo, não é nenhuma novata em termos de marketing esportivo no Brasil. Ainda que tenha sido fundada em 2021, ela surgiu da união de três outras com décadas de atuação na área: Printac, Market Sport e Esportecom. Foi assim que surgiu, nas palavras da própria Brax, “a maior empresa de marketing esportivo da América Latina”.

Desde que se uniu, o grupo passou a atuar junto a clubes das Séries A e B, CBF, federações estaduais (como a carioca e a gaúcha), Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e até mesmo no Campeonato Chileno.

O empresário Bruno Rodrigues. “Buscamos a valorização das competições em todos os aspectos. O foco da Brax é entregar alta rentabilidade para as entidades esportivas sem abrir mão dos investimentos. Queremos a qualificação comercial dos nossos produtos”, disse

O caminho adotado pela Brax é diferente. Tanto para a transmissão do Campeonato Carioca quanto da Série B, a empresa garantiu aos clubes um valor mínimo acima do que já era repassado pela TV. A CBF, por sua vez, abriu mão de receber qualquer porcentual na transação.

O acordo assinado na semana passada por representantes dos 20 clubes que disputarão a segunda divisão nacional é de R$ 210 milhões para 2023. Ele terá validade de quatro temporadas e será reajustado em 10% a cada ano. No último ano, esse valor chegará em R$ 279 milhões.

“Ficou melhor do que era antes. Foi maior do que o contrato que já existia, e a CBF vai dar mais receita aos clubes, porque ela abre mão de um percentual de 10% para todo o trabalho de custeio que é pertinente”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. “Deverá haver parcelas brutas de R$ 10 milhões para cada clube, que tirando impostos e Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), ficará em torno de R$ 9 milhões. São R$ 9 milhões contra R$ 7,6 milhões que eram pagos antes.”

E mesmo na hipótese de nenhum canal se interessar em transmitir os jogos , os clubes terão garantia do recebimento daquele valor.

A exigência de contrato com duração de quatro anos partiu da Brax, que considera que eventual prejuízo em alguma temporada poderá ser mitigado com outra.

Acesse nossas Redes Sociais para ficarmos pertinho de você.