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Mulheres Empoderadas - Chiquinha Gonzaga

Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935) - Compositora, pianista e maestrina

 

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida como Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro e era neta de escravos. Seu pai a casou quando tinha 16 anos, mas ela se revoltou contra o maltrato do marido e o abandonou.

Pianista autodidata, passa a compor obras e chama atenção dos produtores da época. Em 1884, estreia a opereta "A Corte na Roça", sob sua regência e isso a tornou a primeira maestrina brasileira.

Do mesmo modo, se engaja na luta contra a escravidão, os direitos autorais e femininos. Recusa a publicar suas partituras sob pseudônimo masculino e escandalizava a sociedade com sua vida amorosa chocante para os padrões da época.

Chiquinha Gonzaga soube dar um toque brasileiro aos ritmos europeus que se escutavam e dançavam como a valsa, a polca e a mazurca.

Será precursora das marchinhas de carnaval com os temas "Lua Branca" e "Ó, Abre-Alas" até hoje presença obrigatória no repertório carnavalesco.

Deixou mais de duas mil composições e dentre as quais se destacam "O Corta-Jaca", "Atraente", além das já citadas.

O dia do seu nascimento,17 de outubro, foi declarado Dia Nacional da Música Popular Brasileira em 2012.

Ó Abre Alas
Entre as obras mais conhecidas de Chiquinha Gonzaga está a marcha carnavalesca "Ó Abre Alas", composta em 1899.

Qual foi o legado deixado por Chiquinha Gonzaga?

Chiquinha Gonzaga é um exemplo indescritível no que diz respeito ao empreendedorismo feminino brasileiro. Foi a primeira mulher pianista, pioneira no movimento feminista, idealizadora da defesa dos direitos autorais, primeira maestrina e primeira a reger uma orquestra.

 

 

 

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