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FGV abre bolsa de estudos para jovens da periferia de SP

Estudantes terão ajuda de custo para transporte e alimentação; além do curso gratuito, alunos farão sessões de 'mentoria' com executivos de empresas para auxiliar a entrada no mercado de trabalho. 

A dificuldade de ter acesso a educação de qualidade é uma das principais barreiras para os jovens da periferia na hora de conquistar seu espaço no mercado de trabalho, principalmente em setores como o mundo publicitário e do marketing. Para romper esse ciclo e ampliar a diversidade dentro das agências de publicidade, o Centro de Estudos de Marketing Digital da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da FGV, desenvolveu um curso gratuito para a formação profissional de jovens da periferia de São Paulo voltado para o mercado criativo.

O projeto é uma iniciativa da professora Lilian Carvalho, da FGV, em parceria com Felipe Bogéa, fundador da agência F2F. Na segunda edição do curso de marketing digital, 20 alunos serão selecionados para receber uma bolsa de estudos, que inclui auxílio transporte e alimentação durante o período de aulas presenciais.

Executivos do mercado 'apadrinham' os alunos
Ao todo, o projeto terá duração de três meses, sendo dividido em duas partes: No primeiro mês, os alunos terão aulas presenciais na própria FGV, para aprender sobre disciplinas como marketing digital, planejamento, criação, SAC e "soft skill" - termo em inglês para designar as habilidades comportamentais. "Nós queremos ter uma formação completa, desde como produzir campanhas, até como se portar em uma entrevista de emprego", afirma Lilian Carvalho.

Nos dois meses finais, os estudantes participarão de mentorias com executivos de empresas importantes no mercado nacional, que ajudam no planejamento da carreira dos estudantes. Tanto os professores do curso, quanto os mentores, são voluntários no projeto.


Felipe Bogéa é fundador da agência F2F e se juntou à professora da FGV para desenvolver o curso de marketing para jovens da periferia.
Foto: Júlia Foroni/Divulgação / Estadão

Felipe Bogéa, da F2F, explica que os executivos que participam do projeto são, na maioria, ex-colegas de trabalho e antigos clientes, que voluntariamente decidiram participar da iniciativa e "apadrinhar" um estudante. "O nosso principal objetivo é profissionalizar e empregar esses jovens", afirma. Bogéa lembra que na primeira edição da formação, realizada em 2022, dos 20 alunos inscritos, cinco já estavam empregados antes mesmo do fim do curso.

Para se inscrever no programa, os estudantes só precisam ter entre 18 e 25 anos, ter terminado o ensino médio e ser residente de uma região periférica de São Paulo, ou da Grande São Paulo. Os jovens que se interessarem pelo curso podem se inscrever até a próxima terça-feira, 28, através do site da instituição.

Fonte Estadão e Terra 

 

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