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A cada 3 meses, grupo quer mostrar que veganismo não é sofrimento

 

Se preparando para a segunda edição de sua feira, o núcleo da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) de Campo Grande quer transformar o evento em periódico, ocorrendo, pelo menos, a cada três meses na Capital. A ideia, na prática, é mostrar justamente para quem não integra o grupo que o veganismo não significa uma vida com sofrimento no cotidiano.

Coordenadora do núcleo, a nutricionista Idalene Rocha defende que no primeiro evento, realizado em junho como festa junina, cerca de 80% do público eram de pessoas que consomem produtos de origem animal.

“As pessoas foram para conhecer, ver como o veganismo. Por isso, acredito que eventos como esse são tão importantes, para a gente mostrar in loco que o veganismo não é essa dificuldade toda que muitos acreditam”, diz a coordenadora.

Hoje, o processo de consolidar eventos focados nesse nicho em Campo Grande é, na realidade, uma retomada. Antes da pandemia, uma feira focada em alimentos veganos era realizada semanalmente, mas durante o período de isolamento foi suspensa e não mais realizada.

Olhando o cenário na cidade, Idalene explica que o espaço para ações do tipo tem melhorado, mas ainda há muito caminho a ser construído. “Com a frequência e essa exposição que queremos ganhar, vejo que vamos ganhar mais espaço ainda”.

Entre os motivos para a realização das feiras, ela também pontua que os ganhos são diversos tanto para quem faz parte da comunidade vegetariana e vegana da cidade quanto para a população em geral.

“Nós temos a divulgação do veganismo na cidade, a movimentação da economia, ou seja, ajudamos muitas microempresas que estão começando e precisando de visibilidade. Nessa próxima edição, por ser de Natal, vem a calhar porque a ideia é que o pessoal também leve seu portfólio para que a população pense fora da caixa com um produto diferente”, explica.

Durante a última edição, foram cerca de 70 expositores, sendo 30 de gastronomia com queijos, confeitaria, sorveteria, arroz carreteiro, espetinho vegetal, coxinha, cachorro quente, hambúrguer. Além disso, havia cosméticos, brechó e itens para presente.

Para a próxima, o objetivo é chegar aos 100 expositores, aumentando a oferta dos produtos.

Marcada para o dia 26 de novembro, último domingo do mês, a feira será realizada novamente na Esplanada Ferroviária, das 11h às 18h. Nessa edição, o tema será festas de fim de ano.

Com cadastro aberto, a exigência principal destinada aos expositores é de que todos os produtos comercializados na feira devem ser 100% livres de ingredientes ou materiais de origem animal.  Além disso, uma taxa para a participação na feira também deverá ser consultada com os organizadores.

 

Fonte Campo Grande News e Sociedade Vegetarina Brasileira 

https://www.campograndenews.com.br/lado-b/sabor/a-cada-3-meses-grupo-quer-mostrar-que-veganismo-nao-e-sofrimento

 

               

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