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Feminina ou masculina: entenda as diferenças botânicas da cannabis

Explore as nuances entre os gêneros da planta que moldam a qualidade do produto final.
 
  
  
  
 
Por João Negromonte com informações de El Planteo

 
Em um intricado balé de gêneros, a planta de cannabis revela uma faceta pouco conhecida de sua existência. Assim como muitos seres vivos, ela se desdobra em sistemas reprodutivos distintos, proporcionando aos cultivadores uma dança única entre o masculino e o feminino. 

 
Por que a diferença importa? 
 
Em um universo onde a qualidade do produto final é ditada pelo tipo de cannabis cultivado, a habilidade de discernir entre as variantes masculinas e femininas torna-se uma peça-chave no quebra-cabeça da produção. Não é apenas uma questão de curiosidade botânica, mas uma compreensão vital para produtores que buscam extrair o melhor de suas colheitas. 

 
Cannabis masculina vs. feminina 
 
A distinção entre a planta masculina e feminina não reside apenas na anatomia, mas nos resultados finais que cada gênero proporciona. Surpreendentemente, apenas as plantas femininas têm o poder de desencadear botões robustos, ricos em THC, enquanto as masculinas, em sua maioria, oferecem uma experiência psicoativa limitada. A decisão de cultivar exclusivamente plantas femininas surge não apenas pela qualidade, mas para evitar que as plantas masculinas contaminem e fertilizem as fêmeas, desviando energia valiosa para a produção de sementes. 

 
Quadro elaborado por The Green Fund e adaptado por El Planteo
 

Possibilidades divididas  
 
As sementes normais de cannabis carregam consigo a incerteza do destino. Com uma probabilidade de 50/50, a planta resultante pode ser tanto feminina quanto masculina. Este é um jogo de paciência e observação para os cultivadores, que devem aguardar e discernir cuidadosamente o sexo de suas plantas antes do ciclo de reprodução. 

 
Identificando os gêneros  
 
A diferença entre maconha masculina e feminina é revelada nos detalhes físicos, principalmente entre os nós da planta. Enquanto as plantas masculinas exibem sacos polínicos para espalhar seu pólen, as plantas femininas desenvolvem estigmas projetados para capturar esse mesmo pólen. A magia da identificação se desdobra antes do início do ciclo de reprodução, entre 4 e 6 semanas de crescimento. 

 

Diferenças entre fêmea e macho (Fonte da imagem: Mapa da Maconha)
 
Plantas hermafroditas 
 
Numa reviravolta inesperada, as plantas de maconha podem adotar a dualidade. O fenômeno hermafrodita ocorre quando o estresse se torna um catalisador, levando plantas femininas a desenvolver órgãos sexuais masculinos. Um cuidado constante é necessário, pois esses hermafroditas têm o potencial de polinizar toda a cultura. Danos às plantas, deficiências nutricionais, condições climáticas extremas, doenças ou pragas podem desencadear esse fenômeno intrigante. 

Em síntese, o cultivo de maconha é uma jornada lenta e complexa, mas recompensadora. A observação atenta, a eliminação das plantas masculinas e o cuidado dedicado às fêmeas são a fórmula para garantir plantas saudáveis e colheitas repletas de botões poderosos. Nessa dança entre o masculino e o feminino, os cultivadores desvendam os mistérios da cannabis, criando uma sinfonia única de aromas e efeitos. 
 
 

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